Política

Bolsonaro troca Tarcísio por Flávio e derruba a Bolsa: Faria Lima em pânico e Ibovespa em queda livre

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A sexta-feira (5) foi de terror para o mercado financeiro. O Ibovespa “capotou” e registrou o maior tombo diário em quase cinco anos, despencando 4,3% e encerrando o pregão na casa dos 157 mil pontos. Um estrago que transformou euforia em pânico em poucas horas.

O gatilho político do desastre veio direto do clã Bolsonaro. Inelegível e cumprindo pena em regime fechado, Jair Bolsonaro decidiu oficializar a transferência de bastão do bolsonarismo para o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), lançado como pré-candidato do campo bolsonarista à Presidência em 2026. O movimento foi interpretado como uma ducha de água fria na Faria Lima, que apostava suas fichas no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto pelo mercado como opção mais “palatável”.

O resultado foi imediato e impiedoso. O índice chegou a bater 165 mil pontos pela manhã, cravando novo recorde histórico, mas derreteu ao longo do dia e devolveu tudo. A carteira, que acumulava alta de 3,4% até ontem, fechou a semana no vermelho, com queda de 1%. No acumulado do ano, o avanço encolheu para 30,84%.

A leitura do mercado é clara: o risco político disparou. A perspectiva de divisão da direita e a incerteza sobre a condução econômica em um eventual projeto “Bolsonaro 2.0” provocaram uma debandada de investidores. O volume de negócios disparou e a liquidez atingiu o maior nível desde 30 de agosto de 2024 — sinal clássico de fuga em massa.

Em resumo: Bolsonaro tentou reinventar o bolsonarismo, mas o mercado não comprou. A Faria Lima reagiu com pavor, e a Bolsa pagou a conta — em dinheiro vivo.

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