Política
Defesa de Heleno diz que ele teve Alzheimer diagnosticado só em 2025

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Ao contrário do que Augusto Heleno informou aos médicos do Exército, a doença não teria se manifestado em 2018. Preso após Moraes mandar executar sua pena por trama golpista, Heleno informou aos médicos do Comando Militar do Planalto, em avaliação do estado de saúde, que tinha a demência desde 2018, o que seria antes até de ele assumir o cargo como ministro do GSI.
Em documento que antecede o envio de laudos solicitados por Moraes, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da prisão domiciliar para Heleno, os advogados disseram:
“A defesa técnica reitera que, em nenhum momento, alegou que o requerente teria sido diagnosticado com a doença de Alzheimer em 2018. Assim, sendo, não há exames a colacionar referentes a tal doença entre os anos de 2018 e 2023. Os exames específicos foram realizados em 2024 e o diagnóstico fechado somente em janeiro de 2025”, afirmaram ao STF.
Nessa sexta-feira (28/11), a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor do pedido da defesa, para que Heleno migre para o regime de prisão domiciliar, em “caráter humanitário”.
O ex-ministro de Bolsonaro foi condenado a 21 anos de prisão por participação na trama golpista com a intenção de sabotar o resultado das eleições de 2022 no dia 11 de setembro. Segundo denúncia da PGR, o general fazia parte do “núcleo crucial” da organização criminosa armada que planejava um golpe de Estado.
Assim como o ex-presidente, ele foi acusado pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado por violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.
Fonte |TOTAL
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