A FAVOR DO TRABALHO ESCRAVO? – Cabo Gilberto quer implodir a Justiça do Trabalho e sabotar a dignidade humana?

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EDITORIAL:
O voto do deputado paraibano Cabo Gilberto(PL), favorável às propostas que extinguem a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho (MPT), tem o condão potencial de desencadear graves problemas na sociedade brasileira. Seu apoio a medidas nesse sentido representa um benefício direto aos criminosos que exploram mão de obra análoga à escravidão, pois desmontaria os principais instrumentos estatais de fiscalização, investigação e punição. A ausência dessas instituições especializadas abre um perigoso flanco para a impunidade, permitindo que redes de exploração se expandam à sombra de uma justiça comum despreparada e lenta para tratar das complexidades do direito laboral.
O mal causado à justiça brasileira seria imenso, tendo tal voto como um possível ponto de inflexão. A decisão contribui para corroer a credibilidade do sistema judiciário, sobrecarregando outros ramos da justiça e enviando a mensagem social de que os direitos fundamentais dos trabalhadores são negociáveis. Trata-se, portanto, de um ato com consequências estruturais, capaz de desequilibrar um pilar essencial do Estado Democrático de Direito e inverter valores civilizatórios construídos ao longo de décadas.
Para o povo brasileiro, o impacto indireto desse voto singular pode ser catastrófico. A eventual fragilização das instituições protetoras levaria a uma precarização generalizada, puxando para baixo os padrões de emprego e renda de todos os trabalhadores. A coesão social seria abalada e o país sofreria um grave retrocesso ético, manchando sua imagem perante a comunidade internacional, afetando até relações diplomáticas e acordos comerciais.
Dessa forma, um único voto no plenário da Câmara, como o do deputado Cabo Gilberto, deixa de ser uma mera opção política pontual e assume a gravidade de uma decisão com poder de afetar o destino de milhares de vidas e a própria saúde democrática do país. Sua posição tem o condão de, efetivamente, abrir as portas para o aumento da exploração laboral extrema e corroer as bases de uma sociedade justa, demonstrando como as decisões no legislativo estão intrinsecamente desligadas à proteção da dignidade humana.
Fonte| Setor Jurídico do blog Sem ARRUDEIO



