Após atentado Antissemita na Austrália, iranianos manifestam apoio a Israel

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Após o ataque terrorista antissemita ocorrido no último domingo (14) em Bondi Beach, na Austrália, que deixou ao menos 16 mortos durante uma celebração de Chanuká, civis iranianos passaram a usar as redes sociais para manifestar solidariedade a judeus e a Israel. Sob a hashtag #IraniansStandWithIsrael, perfis do X denunciaram o regime iraniano na rede social, acusando-o de ser uma das principais fontes de instabilidade e terrorismo global e afirmaram que o povo iraniano não se confunde com o governo da República Islâmica. “A luz vence a escuridão, e os corações dos iranianos ao redor do mundo estão com vocês”, escreveu um usuário, ao compartilhar uma imagem que simbolizava a união entre iranianos e israelenses.
As manifestações ocorreram no mesmo dia em que veio à tona uma publicação antissemita feita por Ahmad Ghadiri Abyaneh, filho do ex-embaixador do Irã na Austrália, poucas horas antes do ataque em Sydney. Na mensagem, ele descreveu celebrações de Chanuká como “rituais satânicos” e fez apelos à “defesa” contra judeus. A publicação gerou forte reação online, com perfis associando o discurso de ódio à ideologia promovida pelo regime iraniano.
Paralelamente, autoridades israelenses iniciaram uma investigação para apurar possível envolvimento do Irã ou de grupos terroristas ligados a Teerã, como Hezbollah e Hamas, além de conexões com a organização Lashkar-e-Taiba. Um alto funcionário dos Estados Unidos afirmou que, caso se confirme o envolvimento direto do regime iraniano, Israel teria pleno direito de responder militarmente.
O episódio expõe uma distinção que frequentemente é ignorada no debate internacional. O povo do Irã não é o regime iraniano, e as manifestações de solidariedade deixam isso evidente. Enquanto a República Islâmica exporta e financia o discurso de ódio contra judeus e contra Israel, milhões de iranianos rejeitam essa ideologia radical. Tratar esses cidadãos como equivalentes ao seu governo distorce a realidade e enfraquece o enfrentamento do antissemitismo.
Nos últimos dias, temos visto o ódio aos judeus ser incentivado por regimes que fazem da hostilidade uma política de Estado, e combatê-lo exige reconhecer e responsabilizar esses atores.
Via: The Jerusalem Post
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